GRANDES ATORES 3
JOSÉ WILKER
Nascido José Wilker Almeida, 20 de agosto de 1944, em
Juazeiro do Norte, Ceará, Wilker começou como figurante em teatro, aos 13 anos,
em Recife. Em 1967 mudou-se para o Rio, para estudar Sociologia na PUC, mas
logo abandonou tudo para dedicar-se ao teatro.
Em 1970, já tendo ganho o Prêmio Molière de melhor ator
na peça O arquiteto e o imperador da Assíria, foi convidado para sua primeira
novela por Dias Gomes. Assim apareceu em Bandeira 2 , dando vida à Zelito, um
dos filhos do bicheiro Tucão (Paulo Gracindo).
Seu primeiro protagonista foi em 1975, com Mundinho
Falcão, em Gabriela, um marco da televisão brasileira.
Em sua carreira, Wilker colecionou papeis memoráveis:
Rodrigo (Anjo Mau – 1976), Roque Santeiro (Roque Santeiro – 1985), Giovanni
Improtta (Senhora do Destino – 2004) e inúmeros outros.
No cinema, só para citar alguns filmes, participou de
Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1979), Guerra dos Canudos (1997) e
imortalizou Vadinho em Dona Flor e seus dois Maridos (1976).
Em minisséries, atuou com destaque em Anos Rebeldes
(1992), Agosto (1993), A Muralha (2000) e JK (2006). Todas as novelas e
minisséries foram na Globo.
Dirigiu o humorístico Sai de Baixo (1996) e as novelas
Louco Amor (1983) e Transas e Caretas (1984), ambas na Globo e em rápida
passagem pela Manchete atuou e dirigiu Carmen (1987) e Campo Santo (1987).
Crítico de cinema por paixão, foi comentarista no canal
Telecine, da Globosat, tendo também comentado para a Globo, várias edições de
premiação do Oscar.
Seu último trabalho em TV foi Amor à Vida (2013). José
Wilker morreu em 5 de abril de 2014, no Rio de Janeiro, na casa da mulher, a
jornalista Cláudia Montenegro, vitimado por um infarto fulminante, enquanto
dormia.
Por não estar doente, a notícia do falecimento pegou o Brasil
de surpresa. O corpo do ator foi cremado.
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