quinta-feira, 11 de junho de 2009

Vilãs e Vilões - 3

CORONEL PEDRO BARROS

Interpretado magistralmente por Gilberto Martinhos em Irmãos Coragem (1970) na Globo, o Coronel Pedro Barros foi um grande vilão.

Comandava a cidade de Coroado com mãos de ferro e ele era a lei. Tendo como fiel seguidor o capanga Juca Cipó (Emiliano Queiroz também numa interpretação espetacular), Pedro Barros era inimigo mortal da família Coragm, principalmente João (Tarcísio Meira).

Mas Pedro tinha lá seus problemas. Um casamento de fachada e uma filha altamente problemática: Lara, que tinha tripla personalidade (era também Diana Lemos e Márcia), que foi vivida por Glória Menezes em um de seus melhores trabalhos na TV.

Lara era sufocada pelo autoritarismo do pai. Já Diana erarebelde e desafiava Pedro Barros, infernizando-o.

O Capanga Juca Cipó era vivido por Emiliano Queiroz que deu um verdadeiro banho como o fiel capanga meio debilóide, e nem por isso menos cruel.

Na sede de poder e vingança, Pedro Barros, que de todas as formas queria o diamante de João Coragem, acaba enlouquecido de tal forma, que coloca fogo na cidade de Coroado.

O vídeo mostra uma rápida cena em que aparecem Pedro Barros e Juca Cipó. Participa também Milton Gonçalves, como Brás.


Outro vídeo em que aparece o Coronel Pedro Barros é quando ele, muito à contragosto, é praticamente obrigado a entregar sua filha Lara à João Coragem, num casamento que ele não queria ver realizado. Vale destacar as participações de Miriam Pires, Carlos Eduardo Dolabella, Glauce Rocha, Tarcísio Meira, Ênio Santos, Emiliano Queiroz e Macedo Neto, entre tantas feras.


Curiosidades
<> Em 1995 a Globo fez um remake de Irmãos Coragem que jamais alcançou o sucesso da versão original.
<> O Coronel Pedro Barros foi interpretado por Cláudio Marzo (que na versão original foi Duda Coragem).
<> Juca Cipó foi vivido por Murilo Benício que chegou a serrar um dente da frente, para dar maior credibilidade ao atormentado vilão.
<> Apesar do indiscritível talento de Cláudio Marzo e Murilo Benício, Gilberto Martinho e Emiliano Queiroz haviam marcado tanto como Pedro Barros e Juca Cipó, que jamais foram superados.

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