Tributo 11

Sylvinha Araújo

Nascida Silvia Maria Vieira Peixoto em Mariana, MG, 16 de setembro de 1951 e falecida em 25 de junho de 2008, em São Paulo, aos 56 anos.

A cantora estava internada desde o dia 4 de junho no Hospital Nove de Julho e lutava havia 12 anos contra um câncer de mama. Mesmo doente não parou de trabalhar e deixou inacabada sua participação em um DVD que revivia a Jovem Guarda. Seu corpo foi enterrado em Itapecirica da Serra.

Embora tivesse nascido em Mariana, foi criada em São João Del Rey, também em Minas.

Iniciou carreira artística com apenas 14 anos quando lançou o compacto com as músicas Vou Botar Prá Quebrar e Feitiço de Broto. Em TV foi lançada por Chacrinha nos anos 60 e se dizia fã de Rita Pavone. Participou do movimento Jovem Guarda, na Record, onde conheceu Eduardo Araújo, com quem viria casar-se em 1969. O casamento durou 39 anos com dois filhos. Apresentou ao lado do marido o programa O Bom.

Dentre seus sucessos, destacam-se Eu Vou Botar Prá Quebrar, Playboy, Suave é a Noite, Splish-Splash, Minha Primeira Desilusão e Um Tipo Especial de Amor, que cantava com Eduardo Araújo.

Além de cantora de voz extraordinariamente afinada, deixou mais de 2000 jingles para campanhas publicitárias. Foi chamada por Nelson Motta de “a Janis Joplin brasileira”.

Tinha um amor todo especial por cães. Em sua casa, na Granja Viana, convivia com nove cachorros.

Os vídeos mostram um depoimento de Sylvinha e Eduardo Araújo em plena Rua Augusta e a cantora soltando a voz em 1997, revivendo a Jovem Guarda no Programa de Raul Gil.