quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tributos - 117


MORRE DICRÓ

Morreu na noite de quarta-feira, 25 de abril de 2012, o cantor Dicró, aos 66 anos, vítima de enfarto.

Nascido Carlos Roberto de Oliveira, em Mesquita, Rio de Janeiro, Dicró sofria de diabetes e insuficiência renal. O músico sentiu-se mal após sessão de hemodiálise e foi encaminhado a um hospital em Magé, Rio de Janeiro, onde acabou sofrendo o enfarto fatal.

Cruzmaltino fanático
Torcedor fanático do Vasco da Gama, Dicró criou um modo humorado de cantar seus sambas e chegou até a participar de programas de humor. Chegou também a fazer um quadro no Fantástico, da Globo, onde protagonizava um homem simples que visitava lugares sofisticados.

Nessa época foi obrigado a cancelar uma viagem à França por conta de dores no peito, mas brincou com a situação: "acho que foi por conta de uma champanha de R$ 75 mil que eu tomei. Estou acostumado é com cachaça barata".
Sogra era a vítima de seus sambas

Dicró fez uma parceria histórica com Moreira da Silva e Bezerra da Silva no show Os 3 Malandros in Concert, onde parodiavam Os 3 Tenores. Um grande sucesso.

Recentemente, com problemas financeiros, vendia seus CDs em uma barraquinha de camelô, no centro do Rio de Janeiro.

A origem do apelido Dicró é curiosa: quando assinava suas composições, não colocava o nome Carlos Roberto Oliveira, mas sim as iniciais. então dizia que "o samba era 'de C.R.O.'". O "De C.R.O." acabou passando para "Dicró".

Sem perder o humor vendia seus CDs e DVDs como camelô
Com uma ginga e um humor tipicamente cariocas, as letras das músicas de Dicró eram leves e sempre descontraídas. A maior vítima das letras do sambista era a própria sogra.

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