quarta-feira, 4 de março de 2009

Festivais - 4

FIC 1972

Em 1972 o FIC – Festival Internacional da Canção, da Globo, teve em sua fase nacional a música Fio Maravilha, de Jorge Benjor (na época Jorge Ben) como vencedora.

A música foi defendida por Maria Alcina, que surgia para o estrelato, contagiando o Maracanãzinho com sua voz grave e seu modo irreverente no vestir e nas atitudes.

Magérrima, e com 23 anos, parecia que ia partir-se em duas no palco do Maracanãzinho enquanto contagiava a galera.

Em segundo lugar uma música que apareceu e sumiu com a mesma rapidez: Diálogo, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro cantada por Tobias e Cláudia Regina, de quem nunca mais se ouviu falar.

Neste festival, o VII FIC, a Globo tentava retomar o prestigio e a credibilidade dos festivais, mas não obteve esse êxito. A emissora havia contratado Solano Ribeiro, produtor experiente dos festivais da Record, mas ainda não seria desta vez o grande festival que a Globo queria.

Em franca decadência, nem a música da fase internacional marcou como sucesso. Trata-se de Nobody calls me prophet (EUA), com David Clayton-Thomas.

O vídeo mostra parte da apresentação de Maria Alcina neste que foi o último dos FIC’s.




Curiosidades
<> Nara Leão teve de sair da presidência do júri por ter criticado o governo em uma entrevista.
<> Uma das revelações foi Raul Seixas, que teve duas músicas inscritas e que tornaram-se sucesso: Let me Sing, Let me Sing e Eu sou eu, Nicuri é o diabo.

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