Zilka SallaberryNasceu Zilka Nazareth no Rio de Janeiro, 31 de maio de 1917 e faleceu também no Rio, 11 de março de 2005. Tinha 87 anos e morreu de problemas pulmonares.
Na família o amor pela arte era latente. A mãe foi a atriz e radialista Luiza Nazareth e as irmãs, as atrizes Alair Nazareth e Lourdes Mayer.
Formou-se em Economia, mas logo casou-se com o ator Mário Sallaberry e iniciou no teatro, adotando o sobrenome do marido. Após estrear num pequeno papel no Municipal de Niterói. Entrou posteriormente para a companhia de Procópio Ferreira, passando pela companhia de Dulcina de Moares.
Como atriz profissional estreou em 1936 em Cidade-mulher. Ousada para sua época, Zilka foi a primeira a tirar a roupa numa peça de teatro. Foi no espetáculo A Copa do Mundo. Mas não foi nú frontal. Quando ela tirava o maiô as luzes se apagavam. Mesmo assim, em 1950, deu o que falar.
A estréia em TV deu-se em 1956, na Tupi do Rio de Janeiro, no programa Câmera Um.
Durante dez anos participou do Teatrinho Trol, programa que adaptava contos infantis. À Zilka cabia sempre o papel de bruxa.
Depois de passar pela TV Rio e voltar à Tupi, Zilka chegou a Globo em 1967, estreando na novela A Rainha Louca. Nesta emissora realizou seus trabalhos mais importantes, como Irmãos Coragem, O Bem Amado, O Casarão, Que Rei Sou Eu?, O Primo Basílio e Vale Tudo.
Seu último papel na TV foi em Esperança (2002), de Benedito Ruy Barbosa, ano em que também atuou no filme Xuxa e os Duendes 2.
Era uma das mais queridas atrizes brasileiras.
O vídeo mostra a matéria do Jornal Nacional que fala de seu falecimento e mostra belos momentos de sua carreira.
Curiosidades
<> Seu papel mais marcante foi durante nove anos a Dona Benta, de O Sítio do Picapau Amarelo, na Globo.
<> Sinhana, de Irmãos Coragem e Donana Medrado, em O Bem Amado, também foram muito bons.
<> Tinha uma superstição: não assistia aos trabalhos que realizava em TV e cinema.
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