Atrizes 4

Yara Amaral

Nasceu em São Paulo, 16 de setembro de 1936 e morreu no Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1988, afogada na tragédia do Bateau Mouche.

Natural da Capital paulista, do bairro do Belenzinho, formou-se em Artes Dramáticas em 1964 e em 1968 participou do espetáculo Arena Conta Tiradentes, de Gianfrancesco Guarnieri. Passou também pelo Teatro Oficina e em sua carreira esteve em 30 peças, conquistando três prêmios Moliére de Melhor Atriz.

No cinema estreou em 1975, em O Rei da Noite, de Hector Babenco, e teve participações em outros filmes importantes como A Dama do Lotação e Mulher Objeto, entre outros.

Sua atuação em televisão começou a partir de 1968, na novela O Décimo Mandamento, na Tupi. Nos anos 70 estreou na Globo e teve atuações de destaque em Dancin’Days, Guerra dos Sexos (na foto, ao lado de Hélio Souto), Cambalacho e outras.

Morreu na passagem de 1988 para 1989 quando estava comemorando o Reveillon na embarcação Bateau Mouche IV, que afundou na Baía da Guanabara e ficou famosa como uma das maiores tragédias marítimas do Brasil. Deixou inacabado seu trabalho na novela Fera Radical.

Yara Amaral foi casada com Luis Fernando Goulart e deixou os filhos Bernardo e João Mário. Ela tinha 52 anos de idade.

O vídeo mostra uma cena de Guarra dos Sexos onde Yara Amaral contracena com ninguém menos que as feras Paulo Autran e Fernanda Montenegro e, de quebra, Cristina Pereira. Yara, na pele de Nieta, rouba a cena e dá um verdadeiro show. Confira:


Curiosidades
<> Trabalhou na Tupi, Globo, Excelsior e Manchete.
<> Seu papel de maior destaque foi em Guerra dos Sexos, onde deu vida à Nieta, num triângulo hilário com Ary Fontoura e Hélio Souto.

<> A foto mostra flagrante do resgate das vítimas do Bateau Mouche IV, na manhã de 1º de janeiro de 1989, no Rio de Janeiro. A trajédia abalou o Brasil. Não cabe ao Ampulheta Virtual entrar no mérito da parte criminal do acidente, apenas relatar o triste fato, não porque teve como vítima a atriz Yara Amaral, mas porque vitimou inúmeros seres humanos numa tragédia estúpida causada pela ganância do homem.