TRÊS FALECIMENTOS ENTRISTECEM INÍCIO DO ANO
Infelizmente o Ampulheta Virtual vai tornando-se um site que tem mais nomentos tristes que alegres a recordar.
Neste início de ano, três falecimentos empobreceram ainda mais as artes brasileiras.
Walmor Chagas - O ator, aos 82 anos, foi encontrato em seu sítio, em Guaratinguetá, supostamente vítima de suicídio. Grande nome do teatro, cinema e televisão, tinha a mesma facilidade para compor personagens dramáticos e humorísticos. Estreou no teatro em 1948 e e fez centenas de peças, filmes e novelas, além de ter apresentado três porgramas: O Mundo em Guerra, Bar Academia (Manchete) e Você Decide (Globo). A polícia concluiu que o ator suicidou-se. O ator era diabético e estava perdendo a visão. Seu corpo foi cremado e suas cinzas, lançadas na Serra da Mantiqueira.
Eloísa Millet - Morreu no Rio de Janeiro, aos 64 anos, e vinha lutando contra um câncer. Atriz e bailarina, apareceu com sucesso na abertura do programa Fantástico, em 1974, descoberta pelo ator e diretor Ziembinski. Atuou em várias novelas, fez filmes e peças teatrais. A partir dos anos 90, afastou-se da televisão, passando a morar no interior de Mimas Gerais e dedicando-se à pintura. Fez um clip com o bailarino e cantor Ronaldo Resedá, na música Kit Zona Sul, que ficou famoso.
Lídia Mattos - Vítima de pneumonia, a atriz Lídia Mattos morreu na madrugada desta terça-feira, no Rio de Janeiro. Ela estava internada em um hospital do Rio, tratando-se de uma trombose na perna. A atriz fez vários papéis em novelas da Globo. Deixou quatro filhos, entre eles a atriz e cineasta Dilma Lóes, mãe da também atriz Vanessa Lóes. Ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Gramado com o filme Eu não conhecia Tururu.
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