quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mitos - 12


Nascido Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, Rio de Janeiro, 16 de junho de 1911 e falecido também no Rio de Janeiro, 4 de setembro de 1995.

Ainda bebê foi para Maceió-AL. Jovem, já sonhava em ser ator, mas o pai era contra. Obediente, Paulo respeitou a vontade do pai até que este faleceu.

Aos 20 anos mudou-se para o Rio, determinado a entrar para a vida artística. Dormiu na rua e para entrar para o Teatro Ginástico Português, chegou a namorar a filha do dono.

A partir daí sua carreira decolou e participou das maiores companhias dos anos 30 e 40.

Atuou em rádio, começando na Tupi do Rio e logo em seguida passando a ser um dos grandes nomes da Rádio Nacional. Um de seus grandes sucessos foi na versão radiofônica de O Direito de Nascer, no papel de Albertinho Limonta.


Ainda em rádio fez sucesso no programa Balança mas não cai, no quadro Primo Rico, Primo Pobre, ao lado de Brandão Filho. Paulo era o primo rico.


O sucesso continuou na TV quando a Globo passou a apresentar a versão televisiva do mesmo programa.

Também em televisão fez várias novelas e alguns personagens inesquecíveis, como o Tucão de Bandeira 2, Coronel Ramiro Bastos de Gabriela, João Maciel em O Casarão, padre Hipólito de Roque Santeiro e atingiu o auge com o coronel Odorico Paraguaço de O Bem Amado, novela e seriado.


Em Rainha da Sucata foi Alberto Figueiroa, o Betinho, marido Laura Figieiroa (Glória Menezes), popularizando o bordão “coisas de Laurinha”.

Paulo Gracindo também atuou no cinema.

Seu último trabalho em televisão foi na minissérie Agosto, Globo, 1993, já com a memória bastante debilitada pelo Mal de Alzheimer.


Morreu aos 84 anos e deixou o filho Gracindo Júnior, que segiu seus passou e herdou o talento do pai.

São tantos e tão marcantes as personagens de Paulo Gracindo, que precisariamos de uma infinidade de vídeos neste espaço. Mas vamos relembra-lo como apresentador, na Globo, com o programa 8 ou 800, em 1976, onde distribuia premios à candidatos de boa memória. Reparem que sua auxiliar de palco era Silvia Bandeira.



Curiosidades
<> Se alguém estranha o nome de batismo Pelópidas, é porque não sabe o nome do pai: Demócrito.
<> No teatro, em seu início de carreira, ninguém acostumava com seu nome: Pelópidas era chamado de Petrópolis, e até mesmo de Envelope. Aí resolveu adotar o nome artístico de Paulo.

<> Embora tenha feito vários filmes, não gostava muito de cinema.

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