domingo, 24 de janeiro de 2010

Novelas - 19

O DIREITO DE NASCER

Entre 7 de dezembro de 1964 e 13 de agosto de 1965 as TVs Tupi em São Paulo e TV Rio do Rio de Janeiro apresentaram uma novela que ficou entre as maiores audiências da primeira fase da história da telenovela brasileira: O Direito de Nascer.

Escrita a partir do original de Felix B. Caignet, foi adaptada por Thalma de Oliveira e Teixeira Filho, dirigida por Lima Duarte e José Parisi.

Tinha nos principais papéis Nathália Timberg (sóror Helena), Amilton Fernandes (Albertinho Limonta), Isaura Bruno (Mamãe Dolores), Guy Loup (Isabel Cristina), Maria Luiza Castelli (Conceição), Henrique Martins (Alfredo Martins) e Rolando Boldrin (Dom Ricardo).

Na moralista Havana, capital de Cuba, no início do Século XX, a jovem Maria Helena engravida de Alfredo, e torna-se mãe solteira, devido a recusa do pai da criança em assumi-la.

Após o nascimento de Albertinho, para fugir ao ódio do avô paterno, Helena deixa o pequeno para ser criado pela ama negra Mamãe Dolores, que foge com o bebê. Amargurada, Maria Helena interna-se num convento passando a ser sóror Helena da Caridade.

Por outro lado Mamãe Dolore, sempre fugindo, cria o menino que cresce e forma-se em medicina.

O destino faz com que - para desespero de Dolores - Albertinho envolva-se com sua verdadeira família, apaixonando-se pela prima Isabel Cristina e ainda salvando a vida do avô, que o havia amaldiçoado no passado.

O vídeo é uma captação de imagens da novela com seus artistas e a música-tema, que foi grande sucesso na época. A música é interpretada pela cantora Morgana.


Curiosidades
<> O original foi novela de rádio, em Cuba nos anos 40.No rasil, antes de chegar à TV, também foi sucesso radiofônico, nos anos 50.
<> O último capítulo foi transmitido ao vivo em São Paulo, no Ginásio do Ibirapuera e, no dia seguinte, no Rio, no Maracanãzinho.
<> Tanto em São Paulo como no Rio houve lotação total e a emoção correu solta.
<> Amilton Fernande, Guy Loup tornaram-se as maiores celebridades no Brasil. Guy, inclusive, passou a assinar artisticamente o nome de Isabel Cristina, por conta da personagem.
<> Não há registro de imagens da novela, pois na época tudo era apagado para regravações.
<> Outras duas versões foram feitas: 1978 pela Tupi e 2001 pelo SBT.

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