Morre Herbert Richers
Morreu na sexta-feira, 20 de novembro, o produtor cinematográfico e pioneiro no ramo de dublagem, Herbert Richers.
Ele tinha 86 anos e encontrava-se internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro/RJ. Herbert sofria de uma doença nos rins havia mais de um ano.
Natural de Araraquara/SP, em 11 de março de 1923, passou grande parte de sua vida no Rio de Janeiro onde fundou, em 1950, a Distribuidora de Filmes Herbert Richers S.A., que viria tornar-se uma das pioneiras no ramo de dublagem no Brasil e uma referência no mundo.
A frase “versão brasileira, Herbert Richers” tornou-se uma das coisas mais conhecidas quando de vê filmes, desenhos e seriados no Brasil, rivalizando apenas com “versão brasileira A.I.C. São Paulo”.
Como em 1960 os televisores tinham tela pequena, eram em preto-e-branco e não tinham grande definição, Walt Disney, amigo de Herbert, sugeriu que este trocasse as legendas, difíceis de se ler, pela dublagem.
Foram dubladores da Herbert Richers nomes em início de carreira que depois seriam cnsagrados como, entre outros, Carequinha, Costinha, Ankito, Zé Trindade, Golias e Grande Otelo. Hoje, a produtora possui um dos maiores estúdios de dublagem da América Latina e é responsável por grande parte dos filmes exibidos em português no País.
Richers deixou três filhos, Herbert Jr., Ronaldo e Celina Maria, para quem transmitiu sua paixão pelo cinema, e todos trabalham na atividade. Já há um ano, desde o afastamento do pai por motivo de saúde, os três gerem os estúdios, que agora herdam.
O corpo de Herbert foi velado no Rio de Janeiro, no Memorial do Carmo, e depois cremado.
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