ZEPPELIN E HINDENBURG
Zeppelin - Inventado pelo conde alemão Ferdinand von Zeppelin, o dirigivel foi muito utilizado para travessias transatlânticas com passageiros na década de 30.
O projeto data de 1874 e foi patenteado apenas em 1895.
O sucesso foi tanto que o termo Zeppelin passou a definir todos os dirigiveis rígidos.
Em 26 de dezembro de 1936 foi inaugurado no Rio de Janeiro o primeiro aeródromo construído especialmente - sob orientação de engenheiros alemães - para receber viagens regulares do Zeppelin da Europa para o Brasil.
A linha era de Frankfurt ao Rio, com escala de reabastecimento em Recife, onde existe até hoje a única torre de atracamento de dirigivel que restou no mundo.
Até o encerramento das atividades, foram nove viagens e a última vez que o Zeppelin deixou o Rio rumo à Alemanha foi em 1937. Foram cinco viagens do Graf Zeppelin e quatro do Hindenburg.
A foto, perfeita pela época em que foi tirada, mostra o dirigivel sobre a baía da Guanabara e, como detalhe vê-se, perfeitamente, a sombra sobre as águas.
Só existiu um acidente durante o período que os Zeppelins operaram no Brasil. Aconteceu quando um dos homens que seguravam as cordas não as soltou após ser dada a ordem para que as mesmas fossem liberadas. Ele subiu com o dirigível, até que alguém avisou à tripulação, que resolveu retornar. O referido homem quebrou algumas telhas e machucou as pernas.
O Graf Zeppelin possuia 213 m de comprimento, 5 motores, transportava 35 passageiros e 45 tripulantes.
Hindenburg - Foi construído pela Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha Nazista.
O Hindenburg possuia 245 m de comprimento, 41,5 m de diâmetro, voava a 135 km/h com autonomia de 14 mil quilômetros e tinha capacidade para conduzir 50 passageiros e 45 tripulantes.
A cena mais marcante sobre o Hindenburg data de 6 de maio de 1937, quando o gigantesco dirigivel preparava-se para descer em Nova Jersey, nos Estados Unidos, com 97 ocupantes - 36 passageiros e 61 tripulantes - que vinham da Alemanha.
Durante as manobras de pouso houve um incêndio no qual morreram 36 pessoas. Foram 13 passageiros, 22 tripulates e um técnico de solo.
O incêndio do Hindenburg decretou o fim da era dos dirigiveis na aviação comercial.
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